“Então, saiu Maria Madalena anunciando aos discípulos: Vi o Senhor! E contava que ele lhe dissera estas coisas.” (Jo 20.18)
Em uma das sinopses do filme “O DIA DEPOIS DE AMANHÔ, 2004, diz que o planeta Terra encontra-se descontrolado. A humanidade está ameaçada pela vinda de uma nova Idade do Gelo. No filme, um meteorologista previu esta tragédia, mas foi ignorado pelas autoridades públicas. Porém, sua teoria é discutida e levada a sério quando começam a testemunhar fenômenos bizarros como invasão de água nas cidades, neve em locais tropicais e temperaturas demasiado baixas para ser verdade. A catástrofe e a destruição acontecem, a terra fica coberta de gelo e o planeta, como um todo, está um enorme caos. Pensando no enredo desse filme e com o relato das Escrituras que em todo seu contexto, quer seja por meio de seus profetas ou das pessoas que Deus usou para anunciar Sua mensagem ao povo, sempre apontaram que, por causa do pecado, viria um caos espiritual na vida do homem e que, sem Cristo, o homem está totalmente perdido e só teria desolação. Sem Cristo, a destruição espiritual do homem é iminente. Quando Jesus morreu, a terra ficou por 3 horas em completa escuridão, sendo das 9h até ao meio-dia. A diferença do dia seguinte do contexto do filme para o contexto do dia seguinte da Páscoa, quando no terceiro dia Cristo ressuscita, é o oposto. No cenário do filme, o que acontece no dia seguinte é o caos e a destruição. No cenário pós-Páscoa, o que acontece é a ressurreição de Jesus trazendo vida a todo aquele que nEle crê. Após a ressurreição, Jesus apareceu a muitas pessoas, e cito aqui alguns desses encontros. Maria Madalena foi a primeira pessoa a encontrar e testemunhar a ressurreição de Jesus. (Jo 20. 1, 11-16). Em seguida, Ele apareceu às outras mulheres, que também foram ao sepulcro. (Mateus 28.5-10). Na tarde daquele mesmo dia, Simão Pedro testemunhou que Jesus tinha ressuscitado. (Lc 24.34 e I Coríntios 15.3-5). Depois, Ele aparece aos dois discípulos em Emaus. (Lucas 24.13). Oito dias depois da ressurreição, Jesus aparece a Tomé. (João 20.26-29). E finalmente, antes da ascensão ao céu, apareceu a todos os discípulos e deixou-nos a Grande Comissão: (Mt 28. 18 a 20). Como vimos, após a ressurreição, Jesus encontrou-se com muitas pessoas. Foram encontros maravilhosos e surpreendentes! Mas gostaria de abordar três desses encontros. Gostaria de chamá-los de encontros de 3 “ps”.
O primeiro “p” foi um Encontro com Propósito: com os dois discípulos de Emaús. O propósito foi reanimá-los na fé. Os acontecimentos no caminho de Emaús foram repletos de grandes emoções devido aos últimos fatos acontecidos com Jesus e os Seus discípulos e pessoas chegadas a Ele. Podemos dizer que Emaús reflete: a) a perplexidade e expectativa dos dois discípulos pelo fato ocorrido. Como seria dali para frente sem Jesus?; b) a relevância do assunto apresentado por Jesus, ou seja, o tema central do Velho Testamento: as coisas em relação a Jesus. “a começar por Moisés lhes expunha as escrituras”; c) a necessidade que o homem tem de Jesus: “ardia-lhes o coração”; d) a certeza de que não ficamos sozinhos; e) a certeza de que Jesus se faz presente em nossa caminhada. Sl 23.4. “Ainda que eu ande...”
O segundo “p”: um Encontro de Perdão - Pedro e Tomé.
No encontro de Jesus com Pedro, a pergunta feita a Pedro foi fundamental para ele e continua sendo para as nossas vidas: Pedro, Tu me amas mais do que estes? A resposta para essa pergunta determina o rumo de minhas ações e atitudes. Conhecemos esse episódio. Pedro disse que seguiria Jesus em todos os lugares. Jesus disse a ele que isso não seria bem assim, e que ele O negaria. E ainda deu um detalhe: antes que o galo cantasse. Pedro, de fato, nega Jesus por três vezes. Depois ficou angustiado, mas nada poderia fazer para mudar o contexto. Após a ressurreição, em um ato de amor, Jesus procura por Pedro e é aí que segue o dialogo com a mesma pergunta, por três vezes. Jesus, vendo a sinceridade no coração de Pedro e já o tendo perdoado, faz um convide admirável: “apascenta as minhas ovelhas”. O mesmo se deu com Tomé, que afirmara acreditar que Jesus estava vivo só se O visse e colocasse sua mão nas machucaduras dEle. Jesus bondosamente atende esse desejo, aparecendo para Tomé e convidando-o a fazer o que ele desejava. Mas afirmou que feliz era quem creu mesmo não tendo tido essa prova de Sua ressurreição.
E, finalizando, cito o terceiro “p”: um Encontro de Proclamação.
Tanto para a primeira pessoa que Jesus encontrou, que foi Maria Madalena, assim como para as últimas pessoas que O viram, em sua ascensão aos céus, Ele deu a mesma orientação bem clara e objetiva: anunciar que Ele estava vivo!
Para Maria Madalena Jesus disse: Jo 20.17 e 18: “Jesus disse: "Não me segure, pois ainda não voltei para o Pai. Vá, porém, a meus irmãos e diga-lhes: Estou voltando para meu Pai e Pai de vocês, para meu Deus e Deus de vocês". Maria Madalena foi e anunciou aos discípulos: "Eu vi o Senhor! " E contou o que Ele lhe dissera.
Para as últimas pessoas antes de Sua ascensão Jesus disse: Mt 28. 18 a 20: “Então, Jesus aproximou-se deles e disse: "Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos".
Queridos, essa certeza nós temos: Jesus ressuscitou! Esta vivo! E com Ele um dia ressuscitaremos também.
O encontro com Jesus nos traz um propósito de vida, nos traz perdão de nossos pecados quando confessamos e nos traz um censo de proclamação desta verdade: Ele não está morto. Ele vive e virá buscar a Sua igreja. Maranata! Ora vem Senhor Jesus!
Que o Eterno nos ajude a viver esta verdade e proclamá-la ao nosso próximo.
No amor do Mestre.
Pr. Elbem Sardinha.
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